CATTLEYA DOWIANA

Hoje quero falar dessa espécie, que é nativa da Costa Rica. Deve já estar extinta do seu habitat natural, que era em uma área restrita a leste da montanha central na Costa Rica (lado Atlântico do Pais), próximo aos rios Reventoson, Pacuare, Chirripo, etc. a uma altitude de 1400 metros acima do nível do mar. Em árvores altas e frequentemente exposta à luz solar direta. a região é muito umida (75 a 85% de umidade relativa do ar) a temperatura varia de 24°C (maio a Novembro) até 17°C de Dezembro a Abril. (Se trata das estações do ano e clima na América Central). "Clima Equatorial". A Costa Rica, deve ser o mesmo clima da Amazônia, muito quente, verão a maior parte do ano; e um período pequeno de inverno. (são só duas estações durante o ano).   Mas lá onde era o habitat natural da Cattleya Dowiana, é montanha e por isso as temperaturas são mais baixas.
A forma vegetativa e as características florais são muito semelhantes à Cattleya Aurea mas se difere nas seguintes características:
Cattleya Dowiana Beteman; Costa Rica
  • Pétalas e sépalas mais alaranjadas e o labelo em tons avermelhados.
  • Apresenta o labelo menor franjado.
  • Não apresenta no labelo dois "olhos" amarelos (semelhante a Cattleya Gigas).
      Cattleya Aurea Linden;  Colômbia
  • Pétalas e sépalas amarelo claro e o labelo purpura escuríssimo, que parece ate meio preto.
  • Labelo mais franjado (picotado).
  • Apresenta no labelo dois "olhos" amarelos (semelhantes a Cattleya Gigas).
A Cattleya Dowiana é nativa da Costa Rica, é uni-foliada e apresenta pseudobulbos com 12 cm de comprimento por 04 cm de diâmetro, costuma apresentar de 2 a 6 flores que são emitidas no ápice do pseudobulbo nos meses de Março a maio, a flor apresenta pétalas e sépalas amareladas com raios vermelhos (discretos) e labelo vermelho com raias amarelas, sem os dois "olhos" características da Cattleya Aurea (Colombiana).
Existem muitas variedades descritas na literatura, mas todas já desaparecidas. É uma planta que já foi usada em cruzamentos, para ter uma ideia, em 1946 já havia sido descrito seu uso em aproximadamente 400 cruzamentos pela lista de orquídeas híbridas do Sander.
Fonte: Parte do texto "Copia" de Raphael Pimenta.
Fotos: orquideasevoce.blogspot.com 
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